Sonho ou Pesadelo
Um
sonho é aventura,
É
imaginação,
Ilusão,
Um
pesadelo é tragédia,
É
medo,
Susto,
O
sonho pode ser real,
Ou
subconsciente,
Pode
ser dramático,
Ou
teatral,
Até
pode ser de vida,
Ou
de apenas sonho,
O
mundo dos sonhos é repleto de mistério.
Nunca
ninguém o visitou,
Nunca
ninguém lhe vira a entrada,
Nunca
ninguém o procurou,
Mas
ele existe nos nossos corações,
Só
temos de procurar,
E
ter a imaginação suficiente,
Para
o visitar,
Pois
só lá os sonhos se realizam,
E
vamos buscar força para continuar a lutar por eles.
O coração
O coração não é certo,
Ele apaixona-se sem nos sabermos,
Sentimos e dizemos “amo-te”,
Mas quando o coração diz “adeus”,
Nós morremos,
O coração também diz “não acredito”,
E desatamos a chorar,
O coração adora-nos e nós a ele,
O coração é o nosso ser.
Alma
A
alma é constituídas por…
Amor?
Vazio? De que?
De
tudo um pouco,
Pois
quando estamos sós,
A
alma fica vazia,
Quando
estamos felizes,
A
alma está radiante,
Quando
estamos furiosos,
A
alma é como se fosse um inferno,
Quando
estamos apaixonados,
A
alma derrete-se,
A
alma é o que nós somos
Tempestade da saga
Aquele mar das terras do norte,
É como ver campos refletido nele,
Verdes e cinzentos, rodeando a ilha bela de Vig.
Ficar fascinado com a espuma,
Que varre os negros e sombrios rochedos.
Num simples começo de tarde,
As aves eram como um vaivém sem fim,
A cada segundo as águas engrossavam,
As nuvens movimentavam-se lentamente,
Pelo longo vento do sul.
Hans ouviu as primeiras palavras da tempestade,
Mas não o intimidaram,
O vento fazia os seus fatos inchar,
Também caminhou até ao estremo do promontório.
As gaivotas estavam inquietantes e o seu voo
compactado.
O ímpeto e o tumulto faziam ouvir a sua violência,
Ao longe via-se escurecer o espaço.
A tempestade aquecia a voz para cantar vem alto,
Hans como quem reza, concentrava-se,
Para ouvir como nunca o cantar do mar.
A sua atenção era tão atenta que nada o distraia,
O vento era tão violento que se estendeu no fim do
promontório.
Para conseguir ver o aumentar das ondas,
Que cada vez mais solenes e pesadas.
As gaivotas intimidadas retrocediam a terra,
As altas ervas translúcidas à sua direita, inclinadas
pelo vento,
Pousavam no chão o seu caule fino,
Nuvem sombrias e intimidantes rodeavam os anéis
enormes,
Sob uma desconhecida luz, radiante e também
tenebrosa.
O espaço sofria metamorfismo.
E a chuva sem
avisar chegou fresca e fria.