domingo, 30 de março de 2014

Sonho ou Pesadelo

Um sonho é aventura,
É imaginação,
Ilusão,
Um pesadelo é tragédia,
É medo,
Susto,
O sonho pode ser real,
Ou subconsciente,
Pode ser dramático,
Ou teatral,
Até pode ser de vida,
Ou de apenas sonho,
O mundo dos sonhos é repleto de mistério.
Nunca ninguém o visitou,
Nunca ninguém lhe vira a entrada,
Nunca ninguém o procurou,
Mas ele existe nos nossos corações,
Só temos de procurar,
E ter a imaginação suficiente,
Para o visitar,
Pois só lá os sonhos se realizam,

E vamos buscar força para continuar a lutar por eles.

O coração
O coração não é certo,
Ele apaixona-se sem nos sabermos,
Sentimos e dizemos “amo-te”,
Mas quando o coração diz “adeus”,
Nós morremos,
O coração também diz “não acredito”,
E desatamos a chorar,
O coração adora-nos e nós a ele,
O coração é o nosso ser.

Alma
A alma é constituídas por…
Amor? Vazio? De que?
De tudo um pouco,
Pois quando estamos sós,
A alma fica vazia,
Quando estamos felizes,
A alma está radiante,
Quando estamos furiosos,
A alma é como se fosse um inferno,
Quando estamos apaixonados,
A alma derrete-se,
A alma é o que nós somos

Tempestade da saga
Aquele mar das terras do norte,
É como ver campos refletido nele,
Verdes e cinzentos, rodeando a ilha bela de Vig.
Ficar fascinado com a espuma,
Que varre os negros e sombrios rochedos.
Num simples começo de tarde,
As aves eram como um vaivém sem fim,
A cada segundo as águas engrossavam,
As nuvens movimentavam-se lentamente,
Pelo longo vento do sul.
Hans ouviu as primeiras palavras da tempestade, 
Mas não o intimidaram,
O vento fazia os seus fatos inchar,
Também caminhou até ao estremo do promontório.
As gaivotas estavam inquietantes e o seu voo compactado.
O ímpeto e o tumulto faziam ouvir a sua violência,
Ao longe via-se escurecer o espaço.
A tempestade aquecia a voz para cantar vem alto,
Hans como quem reza, concentrava-se,
Para ouvir como nunca o cantar do mar.
A sua atenção era tão atenta que nada o distraia,
O vento era tão violento que se estendeu no fim do promontório.
Para conseguir ver o aumentar das ondas,
Que cada vez mais solenes e pesadas.
As gaivotas intimidadas retrocediam a terra,
As altas ervas translúcidas à sua direita, inclinadas pelo vento,
Pousavam no chão o seu caule fino,
Nuvem sombrias e intimidantes rodeavam os anéis enormes,
Sob uma desconhecida luz, radiante e também tenebrosa.
O espaço sofria metamorfismo.
 E a chuva sem avisar chegou fresca e fria.